sexta-feira, 21 de maio de 2010

MÃE

O desejo incomensurável é de escrever lindas palavras em forma de poesia ou, quem sabe, até uma música, mas mãe: a senhora me conhece e sabe quão desafinada sou, até mesmo com as letras. Por isso permitirei que somente o meu coração fale, pois ele é afinado com as notas que você o ensinou.

Ao lembrar dos seus conselhos e, até mesmo, das suas broncas, rendo-me à verdade suprema sobre a sua importância para minha vida. E assumo como importante, difícil e também sublime a tarefa de ensinar à sua netinha da forma como fui coerentemente educada e fazer com que ela conheça, mesmo como parca sombra, a grandeza de sua existência.

A sua falta é tão sufocante quanto a impossibilidade de respirar. Almejaria retroceder no tempo e reescrever nossa história, com a capacidade de suprimir os momentos ruins e reforçar os de alegria. Beijá-la sem pressa, envolvê-la em meus braços... como faz falta!

O que suaviza a dor de tamanha perda e afasta a melancolia desses pensamentos nostálgicos é a certeza sobre a eternidade: o céu, onde a vida é atemporal, permitindo-nos viver, sem pressa e sem ansiedades, a nossa história.

Mãe, muito obrigada por ser sua filha, não a única, mas amada, querida , especial!
Quero dizer, mesmo que não possas ouvir: te amo com toda a intensidade do meu coração!

Regiane Alves Rodrigues Leal 1º B

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