sexta-feira, 30 de abril de 2010

O DESABAFO MINEIRO CONTRA A ARROGÂNCIA POR PARTE DE ALGUNS GAÚCHOS

Ao ingressar em um curso superior oferecido pela Universidade UNASP é natural que se depare com diversos tipos de cultura e costumes, pois é um lugar onde praticamente todos os estados brasileiros estão representados e parte do exterior também. A primeira vista isto poderia formar um ambiente confuso! Todos os representantes cuidam em trazer seus costumes, mostrando sua forma de viver que foram adquiridos em meio as suas origens.
Eu por exemplo não consigo ver nenhuma “babel” nesta diversidade racial, muito pelo contrario! Só é possível ver a beleza e a harmonia que somente a junção de pessoas diferentes pode dar. Mas confesso que em meio a este arco-íris de raça teve uma que por causa de sua arrogância ainda não consegui me adaptar.
É natural ouvir por alguns que fazem parte dela (raça), eu sou o melhor! Mas não podia ser diferente, pois sou gaúcho!
Esse ato de se achar o melhor confirma ainda mais quando um professor em sua simplicidade diz a um destes indivíduos:
– Parabéns você tirou dez na prova! Infelizmente como nem sempre podemos sair de perto, temos que ouvir.
– Há não podia ser diferente, pois isso só ocorre com os gaúchos!
Quando vejo e ouço uma cena dessas, fico intrigado com tanta delinqüência, dentro do meu intimo desabafo comigo mesmo para não perder a postura.
– será possível que este arrogante não percebe que acaba ferindo seus colegas! Mas logo me respondo, não; Sua prepotência não permite que ele enxergue sua insegurança. Precisão falar de si mesmo, de sua nacionalidade para mostrar a eles mesmo que são os melhores, não sabendo eles que ao fazer assim acabam se tornando os piores.
O mais engraçado de todo este contexto é que conforme mostram sua ignorância de conhecimentos gerais dizem:
– Agimos desta forma por amar nossa pátria.
– Que pátria? Lá é apenas um pedacinho de uma!
– O me esqueci! O tamanho da arrogância é na verdade o mesmo tamanho da cegueira!
Como seria bom se cada um falasse das coisas boas que existe em seus estados, procurando esconder as más, pois assim não seriam conhecidas e com o tempo esquecidas.
- Ó como gosto de falar do bom queijo de minha terra, sem querer dizer que seja superior ao churrasco e ao chimarrão dos gaúchos.
Sem duvida o mundo seria outro se todos nós mostrássemos aquela bela harmonia que só Deus pode criar como criou raças, cores, costumes e culturas diferentes. Infelizmente o orgulho que estava como uma represa no coração de Lúcifer derramou se sobre a mente humana e alguns fazem bom uso para estragar tudo que de belo Deus fez.

Márcio Guilherme Mendes
1º C

quinta-feira, 29 de abril de 2010

OS VERDADEIROS ARQUITETOS DA SALA DE AULA

Qual a profissão mais importante para o futuro de uma nação? O engenheiro, o advogado ou o administrador? Vou decepcionar, infelizmente, os educadores, que seriam seguramente a profissão
mais votada pela maior parte dos leitores. Na minha opinião, a profissão mais importante para definir uma nação é o arquiteto. Mais especificamente o arquiteto de salas de aula.
Na minha vida de estudante freqüentei vários tipos de sala de aula. A grande maioria seguia o padrão usual de um monte de cadeiras voltadas para um quadro negro e uma mesa de professor bem imponente, em cima de um tablado. As aulas eram centradas no professor, o "lócus" arquitetônico da sala de aula, e nunca no aluno. Raramente abrimos a boca para emitir nossa opinião, e a maior parte dos alunos ouve o resumo de algum livro, sem um décimo da emoção e dos argumentos do autor original, obviamente com inúmeras honrosas exceções.
Se você ainda é um aluno, faça uma pequena revolução na próxima aula. Coloque as cadeiras em semicírculo. Identifique um problema de sua comunidade, da favela ao lado, da própria faculdade ou escola, e tente encontrar uma solução. Comece a treinar sua habilidade de criar consenso e liderança. Se o professor quiser colaborar, melhor ainda. Lembre-se de que na vida você terá de ser aprovado pelos seus colegas e futuros companheiros de trabalho, não pelos seus antigos professores.
Stephen Kanitz é administrador (www.kanitz.com.br)
Publicado na Revista VEJA, Editora Abril, edição 1671, Ano 33, nº 42 de 18 de outubro de 2000, página 23.

Como vimos no texto acima os verdadeiros arquitetos não precisam apenas de formação, mas sim muita criatividade na sala de aula. Nela existe muita diversidade é preciso muito mais agilidade e compromisso, com aquilo que desejamos. Falar menos de governos e liderança devem fazer parte de um profissional de sucesso. Renovação e inspiração podem fazer a diferença no projeto de uma escola, no final iremos perceber a obra de arte de uma verdadeira “arquitetura” para que os 50 minutos não seja apenas bla bla bla, e sim, uma construção renovadora para desenvolver e criar lideres que fazem a diferença.


Luiz Rogério Santos
1º B