quinta-feira, 29 de abril de 2010

OS VERDADEIROS ARQUITETOS DA SALA DE AULA

Qual a profissão mais importante para o futuro de uma nação? O engenheiro, o advogado ou o administrador? Vou decepcionar, infelizmente, os educadores, que seriam seguramente a profissão
mais votada pela maior parte dos leitores. Na minha opinião, a profissão mais importante para definir uma nação é o arquiteto. Mais especificamente o arquiteto de salas de aula.
Na minha vida de estudante freqüentei vários tipos de sala de aula. A grande maioria seguia o padrão usual de um monte de cadeiras voltadas para um quadro negro e uma mesa de professor bem imponente, em cima de um tablado. As aulas eram centradas no professor, o "lócus" arquitetônico da sala de aula, e nunca no aluno. Raramente abrimos a boca para emitir nossa opinião, e a maior parte dos alunos ouve o resumo de algum livro, sem um décimo da emoção e dos argumentos do autor original, obviamente com inúmeras honrosas exceções.
Se você ainda é um aluno, faça uma pequena revolução na próxima aula. Coloque as cadeiras em semicírculo. Identifique um problema de sua comunidade, da favela ao lado, da própria faculdade ou escola, e tente encontrar uma solução. Comece a treinar sua habilidade de criar consenso e liderança. Se o professor quiser colaborar, melhor ainda. Lembre-se de que na vida você terá de ser aprovado pelos seus colegas e futuros companheiros de trabalho, não pelos seus antigos professores.
Stephen Kanitz é administrador (www.kanitz.com.br)
Publicado na Revista VEJA, Editora Abril, edição 1671, Ano 33, nº 42 de 18 de outubro de 2000, página 23.

Como vimos no texto acima os verdadeiros arquitetos não precisam apenas de formação, mas sim muita criatividade na sala de aula. Nela existe muita diversidade é preciso muito mais agilidade e compromisso, com aquilo que desejamos. Falar menos de governos e liderança devem fazer parte de um profissional de sucesso. Renovação e inspiração podem fazer a diferença no projeto de uma escola, no final iremos perceber a obra de arte de uma verdadeira “arquitetura” para que os 50 minutos não seja apenas bla bla bla, e sim, uma construção renovadora para desenvolver e criar lideres que fazem a diferença.


Luiz Rogério Santos
1º B

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